Diante dos aprendizes em energia de um canal e o campo, a questão dita por quem transmite o tema é oferecida ao outro. Entretanto, o outro pode confirmar o que ouve e até repetir fielmente as palavras, mas esta não é a forma exata do que foi transmitido. Esse mistério é orientado pela postura de exemplificar o que ouviu, escutou, aprendeu e alargou as fronteiras, onde o passo seguinte é a contribuição prática, sensorial e projetiva ao ponto de ambos contribuirem para a próxima questão. Em estudos de energias metapsíquicas, a questão a ser entendida vai além das palavras, cabendo a própria bagagem encontrar o novo koan.
Há outra armadilha muito frequente, quando se diz algo e o outro concorda, repete as palavras e até complementa algumas frases. Supondo que a mensagem foi transmitida, se estabelece uma ponte em amizade. Onde o que persiste é o ouvinte, repetindo uma e outra frase, mas a Alma distante do compromisso de autotransformação, embora acolhedora, deixará vazios e ao final não mais corresponde. Deixar o outro falando sozinho e apenas temporariamente ser o ouvinte não torna um ser capaz de abrir suas conexões. Muitas vezes me deparo com as reflexões diante do que é e foi doado e raramente compreendido e aplicado. Alguns renomados professores relatam isto entre técnicas que dissipam ou tornam-se suspensas em cada fase. Onde o cérebro não constrói os fundamentos, nenhuma estrutura é sustentável. E tudo cansa sob o aumento de busca sem um campo ativo e interativo, integrando um maior aprimoramento. É onde mais sinto falta, do espaço luz que abre a comunicação entre os que se abrem ao caminho aprendiz. Dos que verdadeiramente sabem conduzir a energia com ternura, flexibilidade, encanto e agradecimento. Alguns seres nunca mais encontramos na experiência terrena, outros seguem por vias desconhecidas e o espaço poderia ser de muitas estrelas brilhando ao infinito.