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sábado, 7 de agosto de 2021

Reflexo paralelo



Esse som que habita entre silêncios e transforma os espaços vazios de onde em inconsciente solidão estavam as ações sem experiência, sem precisar explicar o que não pode ver. Ainda assim, permanece intensamente numa frequência somente reatada pelo vazio. E quando conectamos as frequências perdidas entre espaços, outro tempo paralelo reflete o que ficou entre o espaço. Nessa ausência de si mesmo quando opta em mais servir a vida em suas demandas,há  uma fronteira interminável. Diante da escolha de uma atitude e outra, é fundamental o fluxo cardíaco em Presença, embora cada experiência vá acionar outras sensações. O que passa despercebido no tempo por eleger o externo, forma sequencial frequência interna, que pode ser tão profunda e só aberta ao paralelo, quanto insólita. Por perseverar em cada comunicação consciente, mesmo que rodeado de necessidades, valores, programação na linha de tempo ou expectativas claras, as mãos vão desprendendo das oportunidades de segurar o tempo. Uma estrutura assim forma outro nível do jogo de memória. Um diferente koan, onde as peças não são pares. O caminho ímpar de escolher a si mesmo é dado como tesouro entre garimpos da Alma. Um tempo onde não é a falta do olhar e do foco que escolhe as formas iguais, nem há erro quando são diferentes. Um espaço assim é como o esquecimento do que procura, por pensar que é externo em qualquer condição. Nada se nota por prender o foco no tempo de cada escolha, sem saber reconhecer a própria ausência. O tempo arrasta e alimenta outros garimpos, mas o verdadeiro tesouro é um misterioso caminho em viver a própria experiência a cada instante, reconhecendo o sentido pleno sobre o que assume em verdade. Elegendo o tempo, valores e condição tal , acaba colocando em último plano a si mesmo e a  existência, que parece ser eterna. Distraído em cumprir o óbvio e mesmo responsável ao que cumpre, executa cada comando diário em cada movimento de busca para assegurar a experiência de viver. As frequências de espaços observam em silêncio, onde não foi escolhido o sentido pleno do Ser. Embora as palavras possam ser lidas de trás pra frente, pela experiência vivida e confirmada cada forma de atuar, soltam vibrações amplas ao desconhecido registro sobre o que não viveu. Olhando por onde caminhou, com quais seres compartilhou, com quantas maneiras tentou arrumar melhores caminhos e para quem sempre dedica atenção e prioridades, ainda a que setor da vida atende em devoção, entrega e veracidade. Assim é dado cada fato e história contada pela primeira e última ideia e pensamento, que admite haver ocorrido. Agora, soltando os fragmentos e realinhando cada respiração profunda em mandalas astrais, um caleidoscópio atua em sintonia, simples estrutura dos reflexos por onde mesmo em multidão ( ou em isolamento), diante de aberturas paralelas, nada fez escolher, eleger e potencializar a presença desse Eu maior. Cada reflexo de si mesmo sem reconhecer a oportunidade de contemplar e libertar outras escolhas. Cada nova vida em estrutura da semente em que tudo já está interiormente compactado ao devido tempo e nível. Essa expressão de permitir viver adentrando cada fluxo e em retroalimentação abrir as pétalas existenciais, recolhendo o aroma de um só dia e ao máximo permitindo contemplar a primeira estrela da manhã. Se obter no horizonte onde nasce a noite a vertical narrativa da gratidão em liberdade. De si mesmo ao Eu interior a ponte de tudo que opta em contemplar

 É um anelado de batidas cardíacas ao ruído das memórias que se desviaram do eixo da luz. Também por isso a solitude é um farol e aninhado a ela está o momento de percepção das dimensões. Não é ausência e sim tristeza a ser transportada ao verdadeiro lugar. Quando ativa a experiência do toque da Alma para aconselhar as decisões, que seja em companhia inseparável de si mesmo, só assim se corresponde a verdade da Fonte. 

É conto para canal que se apresenta por vias de expressão e referência atual de uma Alma só. 

E não outro episódio em portal de oitavas, por haver terminado o tempo de se olhar ao externo, o tempo comum não volta senão em reflexo dual. Mas a experiência admite  consistência para seguir em asas e fluxos que serpenteiam outras energias. Um aprendizado é valor atribuído a Unidade. Percorrer o trilho da existência comunica ao espírito a escolha em liberdade de equilíbrio e paz existencial. 

Nada seja seguido e orientado senão pelo que se apresenta em frequência de cada oitava em si e ao Self. *0